Laurie Santos e o curso mais popular da história de Yale

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2 min readAug 24, 2018

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The Science of Well-Being aposta na psicologia positiva para gerar felicidade

(Foto: Monica Jorge para o The New York Times)

Para aprender, ampliar as referências — essa sempre foi minha ideia de estudo. Acredito na interligação dos assuntos e nos cliques desses encontros gerando motivações e ideias. Fico feliz com essa minha certeza de afluente e foi por ela que parei no The Science of Well-Being, ministrado por Laurie Santos.

Originalmente, o curso, intitulado Psychology and the Good Life, tem duração de 1 ano e é a aula mais popular de Yale, em 316 anos de história. Em versão mais curta, de 10 semanas, dentro do Coursera, ele aborda o tema com os mesmos princípios, trabalhando a psicologia positiva e de comportamento, mostrando como a visão que temos de felicidade é rasa e enganosa. Mas, o mais bacana é que, a cada semana, são propostos exercícios práticos em cima do que foi aprendido. Ou seja: você tem a aula, vê exemplos — muitas leituras propostas e pdfs divididos -, assiste a TedX indicados e entrevistas que ela faz com especialistas no assunto e finalizada aplicando. E aí, sim, entende. Sai do plano mental e entra na vida real. A proposta é gerar mudanças positivas de hábito, através desses ensinamentos e a partir dos seus potenciais — não colocando a lente nas suas fraquezas. O resultado? Maior bem estar e consciência. E a sensação é de maior fluidez e naturalidade para incorporar cada “dever de casa” passado, semanalmente.

(Foto: Monica Jorge para The New York Times)

Em janeiro, quando foi inaugurada a turma em Yale, eram 300 inscritos. Três dias, o quórum dobrou. Mais 3 dias e já eram 1.200 alunos: 1/4 de Yale. Segundo Laurie, “os estudantes querem mudar, ser mais felizes e mudar a cultura no campus. Com um em cada quatro alunos de Yale demostrando bons hábitos, como mais gratidão, menos procrastinação, melhorando as conexões sociais, a gente consegue, de verdade, plantar novas sementes de mudança dessa cultura.” — diz ela, em entrevista para o NY Times.

Uma pesquisa feita em 2013 pelo Yale College Council apontou que mais da metade dos estudantes procuravam ajuda psicológica durante seu período de estudos.

“Cientistas não se tocaram que é a mesma coisa que acontecia dez anos ou mais atrás, que nossas percepções do que nos faz feliz, como ganhar na loteria e ter boas notas estão totalmente erradas”, fala Laurie. Ela completa dizendo que sua aula é a mais difícil de Yale, porque “para se ver mudanças reais de hábitos, os estudantes têm que se comprometer, todos os dias.”

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